Analise institucioanal
Introdução
O objetivo do texto é o de refletir sobre a instrumentalidade no exercício profissional do assistente social como uma propriedade ou um determinado modo de ser que a profissão adquiri no interior das relações sociais, no confronto entre as condições objetivas e subjetivas do exercício profissional.
1. A instrumentalidade do trabalho e o Serviço Social
A instrumentalidade é uma propriedade e/ou capacidade que a profissão vai adquirindo na medida em que concretiza objetivos. Ela possibilita que os profissionais objetivem sua intencionalidade em respostas profissionais.
Na medida em que os profissionais utilizam, criam, adequam às condições existentes, transformando-as em meios/instrumentos para a objetivação das intencionalidades, suas ações são portadoras de instrumentalidade.
Todo trabalho social (e seus ramos de especialização – por exemplo o Serviço Social) possui instrumentalidade, a qual é construída e reconstruída na trajetória das profissões pelos seus agentes. Pelo processo de trabalho os homens transformam a realidade, transformam – se a si mesmo e aos outros homens.
O processo de trabalho é compreendido como um conjunto de atividade prático – reflexivas voltadas para o alcance de finalidades. Os homens utilizam ou transformam os meios e as condições sob as quais o trabalho se realiza modificando- os, adaptando-os e utilizando-os em seu próprio benefício, para o alcance de suas finalidades. Este movimento de transformar a natureza é trabalho.
Qual a relação entre postura teleológica e instrumentalidade?
O que ocorre com a instrumentalidade com a qual os homens controlam a natureza e convertem os objetos naturais em meios para o alcance de suas finalidades, os homens tornam-se meios/ instrumentos de outros homens.