Analise do processo de fabricação de Gaiola
20/08/1998
ANÁLISE DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DA GAIOLA
A gaiola é o componente que abriga as esferas e garante que seus movimentos não saiam das pistas. É utilizada tanto em juntas fixas, quanto em juntas deslizantes do tipo monobloco. Ao contrário de outros componentes, como a ponta de eixo, por exemplo, que sua fabricação é dividida entre as fabricas 01 e fabrica 02, a fabricação da gaiola se da toda em 02, desde o corte do tubo, até o tamboreamento (etapa final na produção desse componente). A produção da gaiola tem inicio no corte de tubos. Os tubos diferenciam-se em dois parâmetros, que são diâmetro e espessura da parede.
Geralmente, na fabricação de tubos, duas chapas são conformadas para dar forma de meio circulo, e logo após são soldadas. Porém não é o que ocorre com os tubos que chegam à fabrica 02. Os tubos não podem ter rebarbas, pra isso, devem ser fabricados inteiros. O corte do tubo é feito por esmagamento por um disco sem fio, resultando assim em rebarbas e imperfeições nas imediações do corte.
Após o corte as peças são levadas para a prensa , que é onde ganham a forma bruta necessária para a sua função.
Até essa operação não são diferenciadas gaiolas do tipo V, ou gaiolas do tipo R. Após saírem da prensa, as peças são encaminhadas para os tornos .
Nesta etapa as gaiolas do tipo V passam por torneamento interno e externo dos diâmetros. Já as gaiolas do tipo R, passam apenas por torneamento interno, tendo o seu externo apenas retificado.
A explicação dessa diferença se dá pelo fato de que gaiolas do tipo R (junta fixa) estão em contato direto com outros componentes da junta. E gaiolas do tipo V (junta deslizante) trabalham com certa folga entre os componentes vizinhos.
Depois dos tornos as peças são levadas para o processo de estampagem. Este processo tem como objetivo dar forma às janelas da gaiola, e podem ser feito de duas maneiras: normal ou otimizada (também chamada de direta).
A estampagem normal