Para definir o que seria uma análise de investimentos, é preciso compreender primeiro o conceito de investimentos. “Investimento, no cenário econômico, significa a aplicação de dinheiro em meios de produção, buscando o aumento da capacidade produtiva (instalações, máquinas, transporte, infra-estrutura), ou seja, em bens de capital. Outra concepção plausível é de utilização de recursos financeiros escassos que geram rendimentos durante certo período de tempo, trazendo fluxo de caixa para a empresa.” O investimento produtivo se realiza quando a taxa de lucro sobre o capital supera ou é pelo menos igual à taxa de juros ou que os lucros sejam maiores ou iguais ao capital investido. O investimento bruto corresponde a todos os gastos realizados com bens de capital (máquinas e equipamentos) e formação de estoques. O investimento líquido exclui as despesas com manutenção e reposição de peças, depreciação de equipamentos e instalações. Como está diretamente ligado à compra de bens de capital e, portanto, à ampliação da capacidade produtiva, o investimento líquido mede com mais precisão o crescimento da economia. "Investimento" também pode referir-se à compra de ativos financeiros (ações, letras de câmbio e outros papéis). Um investimento “sempre implica na desistência de uma parte dos momentos prazerosos do presente na esperança de melhoria no futuro”. A avaliação do investimento significa utilizar normas para a tomada de decisão em uma alternativa de investimento. Segundo Hummel e Taschner (1995) existem duas formas de tomar uma decisão: “por sentimento ou por estudos econômicos”. Uma análise por sentimento é aquela sem nenhum conceito técnico preliminar, enquanto que uma análise por estudos econômicos levará em consideração uma diversa gama de julgamentos da demanda e oferta, por exemplo, antes de tomar sua decisão. Em geral, a escolha se embasa em indicadores de desempenho econômicos que maximizem o capital do investidor. Não se pode esquecer também