Analise da publicação sobre dificuldades de Aprendizagem e Inclusão. Publicado pela SECADI - MEC
Problemas na auto-regulação do comportamento, na atenção, na percepção e na interacção social podem coexistir com as DA. Apesar de as DA ocorrerem com outras deficiências (ex.: deficiência sensorial, deficiência mental, distúrbio socioemocional) ou com influências extrínsecas (ex.: diferenças culturais, insuficiente ou inadequada instrução pedagógica), elas não são o resultado de tais condições”.
Definição do Comité Nacional Americano de Dificuldades de Aprendizagem (National Joint Committee of Learning Disabilities, 1988):“As DA constituem um ou mais défices nos processos essenciais da aprendizagem que necessitam de técnicas especiais de educação (definição por défice). As crianças com DA apresentam discrepância entre o nível da realização esperado e o atingido em linguagem falada, leitura, escrita e matemática (definição por discrepância). As DA não são devidas a deficiências sensoriais, motoras, intelectuais, emocionais e/ou a falta de oportunidade de aprendizagem (definição por exclusão)”.
A diferenças “Dificuldades de aprendizagem” (DA) e “incapacidades de aprendizagem” (IA) referem-se a realidades conceptuais diferentes: “As DA verificam-se em crianças normais, com um perfil motor adequado, uma inteligência média ou superior, adequadas visão e audição e uma adequada adaptação emcional, que, em conjunto com uma dificuldade de aprendizagem, constituem a base da sua caracterização psiconeurológica” (V.Fonseca, “Insucesso Escolar").
Conclui-se assim que o conceito de dificuldade não inclui nem engloba qualquer perturbação ou deficiência