analise da propaganda politica no governo lula_sociologia politica

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Quando de propõe a estudar as profundas transformações desenvolvidas no século
XX, podemos observar com maior pertinência o que diz respeito às formas de comunicação que nos permeiam, sobretudo no que estaremos expondo, a saber, a importância que exerce a propaganda política e ideológica - utilizadas como forma de legitimação do poder através dos meios de comunicação de massa - dentro da política nacionalista do governo Lula.

Para abrangermos de uma forma geral este processo, se faz necessário entender que, por traz de um meio, existe concatenado uma mensagem; que o papel do emissor é percorrer um caminho até que se estabeleça o seu objetivo: o alcance do receptador. A mídia exerce a todo o momento esta “ponte” de influência nos modos de comunicação, medindo o grau de intelectualidade de quem a observar.

Historicamente, a nação brasileira pôde contemplar esta persuasão em meio à ditadura civil a partir de 1930, onde Getúlio Vargas exerceu um governo populista carismático, responsável pela criação do DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda, direcionando o uso massivo dos meios de comunicação vigentes na época, como rádio e cinema, utilizando-se do poder da propaganda como instrumento de manipulação da massa.

Outro exemplo clássico ocorreu durante o Regime Militar (1964-1985), onde o governo lançava periodicamente através da AERP – Assessoria Especial de Relações Públicas, campanhas promovendo a alto-imagem dos militares junto à sociedade, de maneira mais arbitrária no governo Médici (1969-1974), com conteúdo ideológico pré-elaborado, sutil e despretensioso. Ressalta-se ainda que buscavam com isso um resgate do nacionalismo, aos padrões de comportamento e o interesse comunitário. Entre outros fatores, um trabalho de
“significação” de um material histórico preexistente no imaginário coletivo.

Nicolau Maquiavel em sua obra “O Príncipe” de 1513, já havia exposto relatos de uma idéia cíclica da história, na qual acontecimentos do