Analise comparativa dos Jornais O Africano e o Brado Africano
Moçambique e muitas outras colónias portuguesas tiveram uma implantação de imprensa tardia, devido ao “egoísmo” da política portuguesa face às suas colónias. Após a independência brasileira em 1822, Portugal sentiu-se obrigado a mudar a sua política e só em 1836 decretou a necessidade de criação de órgãos oficiais de informação nas restantes colónias.
Em Moçambique a imprensa iniciou em 1854, com a publicação do primeiro número do Boletim Oficial do Governo da Província de Moçambique, a primeira publicação periódica da então colónia portuguesa a 13 de Maio.
Após esta publicação (Boletim Oficial do Governo) foram surgindo muitas outras publicações sucessivas como resposta ao desenvolvimento da imprensa neste país, dentre as quais destacam-se: Civilização Africana, O Africano, Clamor Africano, O Luso-Africano, O Brado africano, O Combate, e muitos outros que marcaram esta revolução.
Neste contexto, o que pretendermos neste trabalho é analisar comparativamente os primeiros jornais que iam surgindo durante a implantação da imprensa em Moçambique, com especial atenção ao “O Africano (1908) ” e “O Brado Africano (1918)”.
1.1 Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Fazer uma análise comparativa dos dois Jornais (O Africano e O Brado Africano) generalizada.
1.1.2. Objectivos Específicos
Contextualizar (tempo, espaço e características) da imprensa Moçambicana.
Dar a conhecer o histórico do surgimento dos jornais em causa;
Analisá-los e compará-los.
Identificar o seu papel no desenvolvimento da imprensa do país.
1.2. Metodologia de Investigação
A metodologia de investigação a ser adoptado para este trabalho é de carácter exploratório com a utilização consultas em Internet (ver Bibliografia), livros (Bibliografia) e arquivos de Jornais remotos. Para o efeito utilizou-se a estrutura de investigação que se segue:
Identificação do tema ser investigado;
Definição e balizamento do assunto;
Determinação do método de investigação;
Colecta dos