ana lise do poema trem de ferro
HL135A- Escrita e Oralidade
Profa. Responsável: Lilian Borba
PED: Rafaela Defendi Mariano
Annelise Estrella Galeazzi
RA: 145339
Análise do poema “Trem de ferro”, de Manuel Bandeira
Trem de Ferro
Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge Maria que foi isso maquinista?
Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força
(trem de ferro, trem de ferro)
Oô...
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
Da ingazeira
Debruçada
No riacho
A poesia acima é da autoria do poeta modernista brasileiro Manuel Bandeira, presente no livro Estrela da manhã, com sua primeira edição em 1936, porém, retirado do website <http://www.jornaldepoesia.jor.br>1 para a realização dessa atividade. A temática do mesmo envolve um relato corriqueiro por parte de alguém que quer ir embora de onde está e comenta sobre coisas relacionadas ao momento em que o trem está em movimento. Eus diferentes marcados pela lggm, variedade n padrao Associando recursos gráficos (escrita) com recursos fonológicos (rimas, por exemplo), há um resultado muito interessante na leitura do poema que faz com que a imagem de um trem seja formada visualmente em nós. Tal efeito decorre do uso recorrente durante o texto de versos curtos, em geral, gerando uma leitura mais rápida. No entanto, há uma a falta de métrica, presente em muitos poemas modernistas, pois haviam se libertado da forma fixa, o que também gera um efeito expressivo. O paralelismo - repetição das mesmas estruturas sintáticas, mas com diferentes elementos lexicais - acontece em “Passa ponte”, “Passa poste, “Passa pasto”, “Passa boi”, “Passa boiada”, “Passa galho”. Aqui, as estruturas que se repetem são de sintagmas nominais (os sujeitos pospostos) e sintagmas verbais (os verbos intransitivos), formados apenas pelos núcleos. Também em “Foge, bicho” e “Foge,