Ana Lise Da Indu Stria De Porter

Análise da Indústria de Porter.
Parte-se do pressuposto, neste estudo de caso, que o modelo de Michael Porter avalia a vantagem competitiva de uma unidade de negócio a partir da análise da relação desta com cinco stakeholders com os quais se relaciona diretamente. Seja qual for o grupo estratégico no qual está inserida uma empresa, a análise sempre se dá a partir dos mesmos tipos de stakeholder, sendo a vantagem competitiva o resultado de como esta reage à força exercida por cada um deles. Entende-se por stakeholder qualquer grupo de interesse (pessoas ou instituições) que exerce algum tipo de influência sobre os negócios de uma empresa. Logo, é mais do que óbvio que uma unidade de negócio possui uma infinidade de stakeholders, que em maior ou menor grau de importância, exercem algum tipo de força sobre ela. O que se determina por análise do micro ambiente, nada mais é do que a análise da relação de uma empresa com todos os seus grupos de interesse.
Trata-se, então, de uma análise complexa e extensa. A grande colaboração de Porter está em eleger somente cinco (e sempre os mesmos) stakeholders para realização da análise de vantagem competitiva.

Abaixo se identifica cada um deles, bem como o tipo de força que exerce, representados na figura 03:
As cinco forças de Porter

Stakeholder Força
Possíveis novos entrantes no setor ou grupo estratégico > Ameaça
Fornecedores > Poder de barganha
Concorrentes > Rivalidade
Compradores > Poder de barganha
Empresas de produtos/serviços substitutos > Ameaça

Ainda que eleitos somente cinco grupos de interesse, a análise proposta por Porter não é facilitada em função disso. A avaliação da intensidade de cada uma das forças exerce requer conhecimento considerável da empresa que se analisa, bem do como do setor/grupo estratégico que está inserida. Neste primeiro estudo de caso da série se dá foco, além da análise do setor/concorrência e mercado, na força exercida pelos possíveis