América espanhola
As guerras de independência na América espanhola foram as numerosas guerras contra o Império Espanhol na América espanhola, que ocorreram durante o início do século XIX, a partir de 1808 até 1829. O conflito começou em 1808, com juntas estabelecidas no México e Montevidéu, em reação aos acontecimentos da Guerra Peninsular. Os conflitos podem ser caracterizados tanto como uma guerra civil e uma guerra de libertação nacional como guerras internacionais (entre países), uma vez que a maioria dos combatentes de ambos os lados eram espanhóis e americanos, o objetivo do conflito por um lado foi a independência das colônias espanholas nas Américas.
As ideias iluministas eram mais conhecidas e confundidas por quem tinha acesso tanto a publicações e jornais, que divulgavam frequentemente essa ideia. Contudo, o ideal de liberdade também inspirou e influenciou as classes populares na luta pela independência. Movidos e unidos pela liberdade diferentes grupos sociais questionaram o domínio espanhol.
Napoleão Bonaparte, com o bloqueio continental, proibiu os países europeus a comercializarem com o Reino Unido, sob ameaça de atacar os países onde as ordens não fossem cumpridas.
Com a Europa enfraquecida a Colônia sentiu, que seria a hora certa para lutar pela sua independência. Ora, a Espanha estava enfraquecida, pois estava tomada pelo exército francês de Napoleão que na verdade queria acabar com o intercâmbio comercial do Reino Unido, para que assim, a França se tornasse a maior potência europeia e não o Império Britânico. As Ideias Iluministas ainda circulavam por toda a Europa, assim como a recente Revolução Francesa. Essas ideias chegavam a colônia como consequência do comércio.
A elite dos filhos e descendentes de espanhóis aproveitou a situação ainda de batalhas na Espanha e rompeu o pacto colonial, comercializando com o Reino Unido e EUA, grandes apoios nas guerras da independência. Quando a Espanha recuperou o poder após as derrotas dos franceses,