amor
Apesar de tudo isso, não há sabor melhor do que manusear o seu livro. Não existe autor que não o toque de modo carinhoso. Todo mundo diz, e é a pura verdade, que na vida se tem que ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. Filhos tenho três, maravilhosos: César, Suzana e Denise. Árvores já plantei tantas, que sombra tenho assegurada. Assim, cumprindo a tradição, cabe dizer, afinal, a que vem este Manual de Direito das Famílias. De maneira muito freqüente, recebia de quem acabava conhececendo a mim e às minhas idéias, em palestras, escritos e julgados, pedidos para fazer indicações bibliográficas. Ao começar a elencar uma série de obras de nossos renomados juristas sobre os mais significativos temas do Direito de Família, a reação, principalmente de alunos, sempre surgia: não dá para adquirir várias obras para estudar uma única matéria dentre as inúmeras disciplinas que são ministradas em um curso que se prolonga por alguns anos.
Sobre o impasse, troquei idéias com minha filha Denise, então estudante de Direito. Ela confirmou a dificuldade e, de forma insistente, característica toda sua, sugeriu que escrevesse um Manual de Direito de Família. Segundo ela, durante as aulas, na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, às vezes, surgiam discussões a respeito de assuntos polêmicos por mim sustentados e temas difíceis que tenho a mania de enfrentar. bem, acenar desatios é quase uma marca em minha trajetória de vida.
Daí o Manual.
Tenho certeza que questionamentos surgirão pelo fato de, nesta obra, falar em "Direito das Famílias". Na coletânea