amor
São Luis – MA
2014
Atualmente a ideia que a sociedade tem de um príncipe é a imagem vivida em contos de fadas, em que ele é o herói que salva a linda princesa. Mas o príncipe que tratarei nessas paginas vai além da ideia dos contos de fadas. Formularemos em nossas mentes o que significa na obra de Maquiavel e Weber as ideias de éticas de convicção e de responsabilidade na conjuntura do Príncipe.
Entendamos primeiramente cada uma das éticas, começaremos pela ética de convicção. Essa que por sua vez tem como critérios julgar as ações individuais, seguindo sempre valores ou princípios absolutos (como exemplo claro: não matar, não mentir, não cometer estupro, etc.) Ou seja, a intenção é sempre mais importante que o resultado. Essa delata tudo o que um príncipe não deve fazer. Pois este deve ser o exemplo de respeito, ordem e misericórdia, um bom príncipe zela por seus interesses e também por seus súditos, para que assim os mantenha ao seu lado.
"Vale lembrar que não há nada mais difícil de executar e perigoso e manejar (e de êxito mais duvidoso) do que a instituição de uma nova ordem de coisas. Quem toma tal iniciativa suscita a inimizade de todos os que são beneficiados pela ordem antiga, e é defendido tibiamente por todos os que seriam beneficiados pela nova ordem alta de calor que se explica em parte pelo medo dos adversários, quem têm as leis do seu lado, e em parte pela incredulidade dos homens."
Essa explicação pode-se perceber claramente na ética de responsabilidade estabelecida por Maquiavel e melhorada por Weber, onde está leva em consideração as consequências dos atos cometidos pelos agentes, geralmente os políticos. Para a ética da responsabilidade serão morais as ações que forem uteis à comunidade.
É aqui que entra a ideia de Maquiavel, seria louvável que um príncipe fosse ao mesmo tempo amado e temido, mas como essa junção é difícil é preferível que seja temido, temido mais de forma que