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Na definição do IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, os valores intangíveis compreendem os direitos, sem representação física, que dão à empresa uma posição exclusiva ou preferencial no mercado e, portanto, contribuem para o seu valor econômico.
Segundo estudo de Arthur D. Little, há 27 anos, os intangíveis representavam 17% do valor de mercado das empresas, enquanto os tangíveis equivaliam a 86%. Em 1998, essa relação passou a ser de 71% para os intangíveis, contra 29% dos tangíveis. O que era visto como imaterial passou, portanto, a ter um impacto maior na valorização de uma companhia.
Para descobrir o impacto dos intangíveis na geração de valor para empresa, habitualmente costuma-se tirar a diferença do seu valor de mercado pelo valor patrimonial. Apesar de ser um ponto de partida, esse raciocínio não oferece resposta para o quanto os intangíveis isolados adicionam ao negócio, prejudicando a gestão desses ativos.
O próprio Willard tem se dedicado a tarefa de mensurar o valor de uma gestão baseada no triple bottom line (equilíbrio do aspectos econômicos, ambientais e sociais). Munido de Excel e algumas regras de matemática financeira, o especialista descobriu que, ao incorporar a sustentabilidade na estratégia do negócio, uma grande empresa pode alcançar até 38% a mais de lucro e uma pequena empresa, até 66%, no curto e médio prazos. Em tempos de forte competitividade, retornos dessa magnitude