America espanhola
O processo de conquista foi extremamente violento, contribuindo para a dizimação das populações nativas. O uso da violência deveu-se à ânsia da descoberta dos metais preciosos e da vontade de escravizar os nativos da América. Após a conquista dos territórios, a Espanha iniciou a organização de seu imenso Império Colonial na América, através da imposição de estruturas políticas, econômicas e administrativas que atendessem o seu interesse mercantilista, qual seja, a acumulação de capitais. 1519 - Hernan Cortez conquista o Império Asteca (México). 1531- Francisco Pizarro conquista o Império Inca (Peru). Organização Social
Os Criollos e os Chapetones formavam a elite colonial. Os mestiços, índios e escravos negros formavam as classes populares. Chapetones: espanhóis que vinham para a colônia e ocupavam os cargos burocráticos e administrativos.
Criolos : espanhóis nascidos na América. Eram os grandes proprietários de terras e escravos, formavam a elite econômica, muito embora ficassem excluídos das funções política.
Mestiços: Os mestiços eram o resultado da miscigenação entre um branco e um índio; entre um índio e um negro ou entre um branco e um negro. No caso da América espanhola a maioria dos mestiços era o resultado da miscigenação do branco espanhol com o elemento indígena. Para a elite colonial, esse grupo – os mestiços – não valia muita coisa, no máximo desfrutavam de alguma liberdade e trabalhava em troca de algum salário quase sempre muito baixo.
Índios: Embora não fossem oficialmente escravos, o sistema de trabalho compulsório a que eram submetidos (mita e encomienda), na prática, os tornava escravos dos criollos. A população indígena representava a maioria da população colonial e constituía a base de sustentação da economia colonial espanhola
Escravos: considerados simples instrumentos de trabalho, eram usados em trabalhos domésticos ou em outras atividades como artesanato, transporte de