Ameaças à Mata Atlântica
A Mata Atlântica é uma das florestas tropicais mais ameaçadas do mundo. De fato, é o ecossistema brasileiro que mais sofreu os impactos ambientais dos ciclos econômicos da história do país. Para se ter uma idéia da situação de risco em que se encontra, basta saber que à época do descobrimento do Brasil ela tinha uma área equivalente a um terço da Amazônia, ou 12% do território nacional, estendendo-se do Ceará ao Rio Grande do Sul. Hoje, está reduzida a apenas 7% de sua área original.
Como recuperar a Mata Atlântica?
O Reflorestamento, que deve ser realizado, preferencialmente, com espécies nativas da região, mesmo aquelas que foram completamente retiradas da área da floresta e que se encontram apenas em outros locais.
(A vantagem desse procedimento é a rapidez com que os seus efeitos se concretizam, além da variabilidade genética proporcionada pela grande diversidade de espécies que se apresentarão.
Mesmo com todos os procedimentos existentes e com todos os avanços da ciência na área de regeneração de floresta, a recuperação da Mata Atlântica esbarra em inúmeros problemas, como os elevados custos e a disputas de muitas de suas terras.)Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica
A Lei 11.428, de dezembro de 2006 – Lei da Mata Atlântica – abre a possibilidade dos municípios, cujo território está total ou parcialmente nela inserido, atuarem proativamente na defesa, conservação e recuperação da vegetação nativa da Mata Atlântica. O art. 38 da Lei instituiu o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica.
O Programa SOS Mata Atlântica de fomento aos PMMA
Objetivo:
Fomento aos PMMAs, contribuindo para o fortalecimento da gestão ambiental local participativa e efetivação da Lei da Mata Atlântica e, consequentemente, com aumento da cobertura da vegetação de Mata Atlântica no Brasil.
Linhas de atuação:
Fomento à elaboração dos PMMAsApoio e monitoramento da implantação dos PMMAsAções previstas