Alternativas contemporâneas para políticas de preservação
Desde 1933, a preocupação para a crise da tradição, com a perda de sua transmissibilidade era notada principalmente para o filósofo Walter Benjamin, que além de preocupado com a perda de experiências, matérias, enfim, ele a se perguntava o que havia feito com tudo aquilo, ele a tinha como visão um mundo desaparecido, já havia perdido as peças patrimoniais humanos entre muitas coisas , percebe-se que isso cada vez mais tem um acréscimo a cada ano que se passa, chegando o individuo a questionar o quanto ele é pobre e o quanto esta pobre.
O autor Leonardo Castriota no seu texto enfatiza o quanto foi criado uma ruptura e essa ruptura relacionada com a tradição e a existência de uma lacuna quase intransponível entre o passado e o futuro, vivida pela geração do entre guerras europeias e refletida com muita agudeza na obra de artistas e pensadores como Musil, Kafka, Brecht e Hannah Arendt, é hoje uma experiência compartilhada por grande parte da humanidade, então vemos que a cada ano que se passa e influenciado por outros, essa ruptura e essa perda ganha força transformando a situação quase irreversível.
Além disso, a sociedade industrial moderna destrói sistematicamente qualquer quadro estável de referências, num processo de renovação incessante de usos e costumes, imagens e valores, um exemplo disso foi à arquitetura e a própria cidade, que em princípio constituiriam estruturas duráveis, acabando também, a fazer parte daquela “via das cinzas”. Assim, a cidade, agora regida quase que exclusivamente por uma concepção militarista, destrói memórias individuais e coletivas.
Visitando o Brasil no final da década de 30, o antropólogo Claude Lévi-Strauss se espantou com a rapidez da transformação das cidades, e se comparando com as cidades do Novo Mundo, impressiona lhe mais ainda pela "falta de vestígios", que reconhece "uma decadência". E de fato as cidades perderam a características de “bela cidade” ou