Aline
O autor faz um paralelo entre passado e presente, utilizando a vida noperíodo da escravidão e a sociedade brasileira nos tempos atuais, focalizando as semelhanças existentes no contexto social e econômico das duas épocas.
O filme começa na época da escravidão, ondeo que parecia boa vontade virava um negocio muito lucrativo, como a relação do senhor e o capitão do mato. A escravidão era explicita e vista como um comércio, banalizando a vida do escravo.
Aanalogia com relação a esse assunto foi dada pela exploração da miséria como combustível de um novo comercio composto por empresas interessadas pelo “marketing social” que na verdade era umasolidariedade de fachada. Esse comércio foi transformado em um mercado rentável pela falta de controle social dos recursos públicos.
Essas “ONGs” operam de uma forma muito corrupta, fazendo com caixadois com o objetivo de assalto ao dinheiro publico, sendo essa, uma forma de perpetuar a miséria – daí as comparações com o período escravo, mostrando que no Brasil as coisas não mudam nunca.
Contatambém a história de socialites que atrás de alivio de consciência posam com crianças carentes para fotos e para sua auto-imagem. Trata assim, de forma cínica e hirônica o mercado da solidariedade,voluntarismo e do superfaturamento em cima da pobreza.
O autor, com um certo dedo acusador, procurou abrir os olhos do público para uma realidade talvez um pouco ainda obscura, mas que vem a muitoacontecendo e ele questiona até que ponto a sociedade brasileira mudou da época colonial até