Alimentação viva
A alimentação viva é o aspecto mais importante do trabalho que tenho desenvolvido junto a comunidades, escolas e empresas. Através dela podemos melhorar muito nossa vida, abandonar com o tempo e orientação o uso de remédios e despertar para uma maior sensibilidade psíquica e espiritual na medida em que comer vida somente traz vitalidade. Devemos utilizar a proporção mínima de 50% de alimentos crus para 50% de cozidos no dia a dia. Isso significa que utilizaremos a balança e a régua do bom senso para medir as quantidades.
Comer alimentos crus é condição básica para uma vida melhor. A salada crua e artisticamente colorida deveria ser o prato central em nossa mesa, tendo ao redor todos os demais. Você deve diariamente comer hortaliças variadas na cor, textura e sabor, incluindo folhosas e raízes. Bom lembrar que folhas exóticas como as de batata doce, mastruz, manjericão e beldroega constituem saladas maravilhosas. Também as frutas da época produzidas na região em que vivemos, deveriam diariamente fazer parte de nosso cardápio saudável. Apesar dos séculos que temos ingerido refeições cozidas, nosso computador biológico, chamado organismo, não aprendeu a processar os alimentos alterados pelo fogo. A leucocitose digestiva é um dos principais efeitos dessa prática, pois, não reconhecendo cozidos e os interpretando como presenças estranhas, o organismo ativa mecanismos de defesa produzindo assim mucosidades e indisposições. Por isso, iniciar a refeição pela salada é uma prática altamente saudável na medida em que oferecemos primeiro os crus que serão mais facilmente digeridos e ajudarão na digestão dos cozidos, reduzindo a leucocitose digestiva. Veja, por exemplo, esta comparação em 100g. de trigo: Mineral
Trigo germinado
Trigo integral
Trigo branco
Cálcio
71mg.
45mg.
14mg.
Fósforo
1050mg.
423mg.
86mg.
Magnésio
342mg.
133mg.
0,5mg
Fonte: “Os Cereais”, de J.R.Vascocellos - Macrozem Brotos e grãos germinados No mundo