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Moçambique: Apesar do progresso ao longo das duas últimas décadas, a FAO considera que Moçambique continua a ser um país que sofre com a insegurança alimentar e que consideráveis melhorias ainda são necessárias para aumentar a disponibilidade de alimentos, melhorar seu acesso e utilização. A insegurança alimentar, a desnutrição crônica e a pobreza são os principais desafios, pois segundo informações locais 35% da população está sujeita à insegurança alimentar e 44% à desnutrição crônica.
A guerra civil deixou a sua marca também na situação de segurança alimentar em Moçambique, pois devido à destruição das principais infra-estruturas do país, especialmente os mercados e estradas, o acesso físico aos alimentos permanece como um grande desafio para a segurança alimentar, principalmente nas áreas rurais. O limitado poder de compra é um dos principais obstáculos para o acesso aos alimentos em áreas urbanas, especialmente em tempos de crescentes preços dos alimentos. E as dificuldades com o transporte significam que, por vezes, a escassez de alimentos em uma região do país precisa ser sanada por meio da importação de países vizinhos ao invés de compras de outras regiões do território nacional. Esta situação tem melhorado nos últimos anos, já que o país continua a construir sua infra-estrutura para integrar o Norte e o Sul do seu território.
Apesar dos altos números relacionados à insegurança alimentar e subnutrição, um relatório da FAO, em 2010, considerava a situação de segurança alimentar em Moçambique satisfatória. Os principais desafios estão relacionados não só com a insuficiência em termos de quantidade, mas também com a diversidade de alimentos disponíveis. A oferta de alimentos continua a ser muito pobre em proteínas e micronutrientes e há dados que indicam que a oferta de alimentos ricos em micronutrientes em Moçambique é menor do que em países vizinhos.
Somália: Somália é considerada um dos países mais pobres da