Alice
Terceira: em relação à visão do currículo escolar centrado nas disciplinas, entendidas como fragmentos empacotados em compartimentos fechados, oferecidos aos alunos sob formas de conhecimento que muito pouco ou nada tem a ver com suas vidas, necessidades e interesses.
Quarta: em relação à Escola que transfere para o futuro a sua responsabilidade em formar os educandos, encarando ser a finalidade da infância chegar à idade adulta e desconsiderando-a como um período particular, específico e rico em experiências e descobertas fundamentais. Transgressão contra as Escolas que impedem que os alunos se construam como sujeitos em cada época de sua vida.
Quinta: quanto à perda da autonomia no discurso dos docentes, à desvalorização de seus conhecimentos e à sua substituição por discursos psicológicos, antropológicos ou sociológicos que pouco respondem ao que acontece no cotidiano da Escola.
Sexta e última: em relação á incapacidade da Escola para repensar-se de maneira permanente, dialogar com as transformações que acontecem na sociedade, nos alunos e na própria educação.
Parte, em seguida, para falar sobre o ensino com pesquisa e projetos, a pesquisa transdisciplinar (feita com equipes multi/transdisciplares) e com objetivos não-lineares.
Estabelece um quadro de diferenças entre a forma de trabalho disciplinar (tradicional, fechada, linear) e a transdisciplinar (inovadora, aberta,