Algoritmo
O alumínio, apesar de ser o terceiro elemento mais abundante na crosta terrestre, é o metal mais jovem usado em escala industrial. Há mais de sete mil anos, os ceramistas da Pérsia fabricavam vasos de barro com óxido de alumínio (conhecido atualmente como alumina) e, trinta séculos mais tarde, os egípcios e babilônicos utilizavam outro composto similar em seus cosméticos e produtos medicinais. No entanto, a real existência e funcionalidade do alumínio ainda eram desconhecidas.
Os rumores eram de que o alumínio fosse proveniente de colisões de átomos de hidrogênio durante a formação do sistema solar. A história do alumínio, porém, é recente.
Em 1808, o químico inglês Humphrey Davy finalmente conseguiu provar a existência do alumínio e, pouco tempo depois, Hans Oersted, físico alemão, conseguiu produzir pequenas quantidades do metal. Em 1869, um grande avanço na produção permitiu que o custo baixasse de US$ 545 para US$ 17 o grama, quase o mesmo valor da prata. Em 1880, ele era considerado semiprecioso, mais raro que a prata.
Então, o professor americano Frank Jewett mostrou aos seus alunos do Oberlin College, de Ohio, um pequeno pedaço de alumínio e afirmou diante de todos que quem conseguisse, de alguma forma, explorar o metal ficaria rico. Um de seus estudantes, Charles Martin Hall, que vinha realizando experiências em um laboratório improvisado desde os 12 anos de idade, continuou suas pesquisas depois de formado e aprendeu a fazer óxido de alumínio: a alumina.
Em 1886, Hall colocou em um recipiente certa quantidade de criolita com alumina e passou uma corrente elétrica o resultado foi uma massa congelada, que ele trabalhou com um martelo, várias partículas de alumínio se formaram, dando origem a um dos metais mais utilizados na história.
DESCOBERTA E APLICAÇÕES
Desde épocas remotas, já se sabia da existir no alúmen, (sulfatos duplos de metais) e em outros minerais um metal de características específicas.