Nordeste brasileiro
Em razão das diferentes características físicas que apresenta, a Região Nordeste é dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, zona da mata, agreste e sertão. Compreender as peculiaridades das sub-regiões nordestinas é de fundamental importância para a análise das relações sociais ali estabelecidas, que refletem diretamente nas atividades econômicas desenvolvidas.
Normalmente, o Nordeste é visto como um local de pobreza, seca e outros problemas de ordem socioeconômica. No entanto, deve-se romper com essas ideias preconceituosas, o estudo das sub-regiões proporciona uma análise aprofundada sobre essa região tão rica em belezas naturais e manifestações culturais.
Meio-norte – é uma faixa de transição entre a Amazônia e o sertão semiárido do Nordeste, é composta pelos estados do Maranhão e oeste do Piauí. A vegetação natural dessa área é a mata de cocais, carnaúbas e babaçus, em sua maioria. Apresenta índices pluviométricos maiores a oeste. É uma região economicamente pouco desenvolvida, prevalece o extrativismo vegetal, praticado na mata de cocais remanescente (babaçu), agricultura tradicional de algodão, cana de açúcar e arroz, além da pecuária extensiva.
Sertão – é uma extensa área de clima semiárido, conhecido como “Polígono das Secas”. Compreende o centro da Região Nordeste, está presente em quase todos os estados. Essa sub-região nordestina possui o menor índice demográfico da Região.
Os índices de pluviosidade são baixos e irregulares, com a ocorrência periódica de secas. A vegetação típica é a caatinga. A bacia do rio São Francisco é a maior da região e a única fonte de água perene para as populações