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Lubrificação adequada evita transtornos com paradas imprevistas
Por: Marcos Thadeu G. Lobo
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edutores e motorredutores de velocidade são conjuntos mecânicos largamente utilizados em plantas industriais e são compostos, basicamente, por trens de engrenagens, árvores, mancais de rolamento, retentores etc., destinando-se, de forma geral, a reduzir rotações de motores elétricos ou turbinas movidas a gás natural, a vapor e ampliar o torque de entrada.
Os redutores e motorredutores de velocidade podem vir equipados com engrenagens cilíndricas de dentes retos, helicoidais, cônicas de dentes retos, cônicas de dentes helicoidais, bi-helicoidais, tipo parafuso sem-fim e coroa ou hipoidais.
Apesar de serem equipamentos extremamente robustos, face aos grandes esforços a que são sub-
Foto 1 – Motorredutor de velocidades
metidos, os redutores e motorredutores de velocidade necessitam de adequada lubrificação sob pena de sofrerem falhas catastróficas ou terem a sua vida útil bastante reduzida em caso de negligência nesse aspecto da manutenção.
O primeiro ponto a ser verificado para a correta lubrificação de redutores e motorredutores de velocidade é a correta seleção da viscosidade a ser empregada no equipamento.
Para seleção de viscosidade de óleos lubrificantes para redutores e motorredutores de velocidade, alguns fabricantes de equipamentos (OEMs) ainda utilizam a norma SAE J306 (ex. SAE 90, SAE 140) empregada na seleção da viscosidade de óleos lubrificantes para caixas de engrenagens automotivas, sendo, no entanto, prática defasada e está caindo em desuso. Outra norma para seleção de viscosidade para caixas de engrenagens industriais, ainda largamente utilizada, é a
AGMA 9005-E02 (antiga AGMA 9005-D94).
A norma ISO 3448:1992, em que os graus de viscosidade são definidos por números que significam o ponto médio da viscosidade em mm²/s (cSt) do óleo lubrificante à temperatura de 40ºC é a mais aceita e utilizada na atualidade.