Algodão
Estudiosos afirmam que o algodoeiro já era conhecido 8 mil anos A. C. e tecidos de algodão eram encontrados na Índia 3 mil anos A. C. A Índia é tida como centro de origem do algodoeiro. Parece que o algodoeiro americano tem origens no México e no Peru. Constatou-se, também, o cultivo dessa planta pelos indígenas (que transformavam o algodão em fios e tecidos) na época do descobrimento do Brasil. No Brasil, em 1997/98, a área colhida de algodão foi de 849 mil hectares (2,25 milhões de ha em 1985) que produziu cerca de 1.232 mil toneladas de algodão em caroço (2,66 milhões de t. em 1985), com produtividade de 1.451 quilos /hectare. Entre os maiores produtores nacionais encontram-se os estados de Mato Grosso (21,94% da produção), Goiás (20,99%), São Paulo (19,3%) Paraná (14,24%) e Minas Gerais (10,41%). Em termos de produtividade salientou-se o estado do Mato Grosso com 2.471kg/ha (1997/98) contra 1.308 kg/ha (média nacional). O consumo alcançou 4,98 kg/habitante/ano. Atualmente cerca de 81 países cultivam o algodoeiro, economicamente, liderados pela China, EUA, Índia, entre outros. Por sua grande resistência à seca o algodoeiro constitui-se em uma das poucas opções para cultivo em regiões semiáridas, podendo fixar o homem ao campo, gerar emprego e renda no meio rural e meio urbano. É, portanto, atividade de grande importância social e econômica. Do algodoeiro quase tudo é aproveitado notadamente o caroço (que representa em torno de 65% do peso da produção) e a fibra, (35% do peso da produção). A fibra, principal produto do algodoeiro, tem mais que 400 aplicações industriais, entre as quais confecção de fios para tecelagem (tecidos variados), algodão hidrófilo para enfermagem, confecção de feltro de cobertores, de estofamentos, obtenção de celulose, entre outros. Hoje 90% do comércio é de fibras tamanho médio. A semente, utilizada para multiplicar a planta, deve apresentar um mínimo de 65% de germinação e mínimo de 96% de pureza. O