Algodao
Este trabalho tem como objetivo, abordar todo o processo da cultura do algodão, começando pela primeira evidencia histórica do seu cultivo e passando para sua origem, plantio, colheita, beneficiamento e características da fibra do algodão. Mostraremos dados sobre seu consumo nacional e internacional, finalizando com o cultivo do algodão colorido.
1 História do Algodão
O algodão, a mais nobre fibra têxtil que a natureza doou ao homem, é conhecido no mundo desde os mais remotos tempos. Muito antes de Cristo, há cinco mil anos, em escavações arqueológicas feitas no Paquistão, encontraram-se vestígios de tecidos de algodão. No Peru, na mesma época foram encontrados vestígios da cultura e utilização do algodão para suprir as necessidades humanas.
Os escritos antigos, de antes da era Cristã, apontavam que as Índias eram a principal região de cultura e que o Egito, o Sudão e toda a Ásia menor já utilizavam o algodão como produto de primeira necessidade. Na Europa, entretanto, somente a partir do segundo século de nossa era é que o algodão se tornou conhecido, introduzido pelos árabes. Foram os árabes os primeiros a fabricar tecidos e papéis com essa fibra, mas a Europa começou a usar regularmente o algodão na época das Cruzadas, após o século X quando as cidades de Genova e Veneza começaram a manufaturá-lo como matéria-prima, sobretudo da Índia.
Até o século XVII era a lã que predominava na Europa. Em 1736 iniciou-se na Inglaterra a manufatura de fios de algodão com linho. No século XVIII, com o desenvolvimento de novas maquinas de fiação, a tecelagem passou a dominar o mercado mundial de fios e tecidos.
Nos Estados Unidos, o algodão começou a ser usado como cultura comercial na Carolina do Sul e na Geórgia usando-se os primeiros descaroçadores de rolo. Mais tarde Eli Whitney inventou descaroçadores de serra deflagrando uma verdadeira revolução na indústria de