Aleff
Introdução Nesta unidade, vamos estudar a antiderivação, que é a operação inversa da derivação. Continuando a considerar f como a derivada de f , vamos passar a olhar f como a antiderivada de f . Na derivação, por exemplo, investigamos a seguinte questão: qual é a função derivada da função f (x) x 3 ? Achamos como resposta a esta pergunta f (x) 3 x 2 . Já na antiderivação, perguntamos: qual é a função cuja derivada é f (x) 3 x 2 ? Encontramos como resposta a função f (x) x 3 . De modo esquemático, partindo de f chegamos, por derivação, a f e, partindo de f chegamos, por antiderivação, a f .
1.1 – A notação de diferenciais A derivada de uma função y f (x) , conforme estudado anteriormente, pode ser definida y como sendo a função f ( x ) lim , onde x é uma variação não nula de x e x 0 x dy y f (x x) f (x) é a correspondente variação de y. Usamos também a notação dx para indicar essa derivada, lembrando que esta notação é um símbolo e não uma fração, embora pareça ser e, em alguns casos, funcione como tal. (Lembre-se da regra da cadeia, na derivação de funções compostas, quando podemos pensar em cancelar o termo du como se estivéssemos lidando com frações:
dy du dy du dy .) du dx du dx dx
Vamos considerar duas situações que nos permitem dar significado a cada um dos termos dy de e, com isso, mostrar que esse quociente é de fato a derivada f ( x ) , ou seja, que é dx dy verdadeira a igualdade f ( x ) . dx Primeiro, vamos considerar a função linear y m x b , cujo gráfico é uma reta. Quando o valor da variável independente passa de x para x x , a variável dependente passa de y
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para y y , ou seja, a um incremento x da variável x corresponde um incremento y da variável y. Observe isso no gráfico da Figura 1.1.
S
y
P
x
R
x
x x
Figura 1.1 Com essas observações, podemos escrever que o coeficiente angular da reta y m x b é var iação de