Alecrim e manjerona
Dotada de um gênio cômico e satírico a ópera lírico-jacosa “Guerra de Alecrim e Manjerona” de Antônio José da Silva, vem desprezar todas as regras estabelecidas pela sociedade do séculos XVIII e atender ao estado em que o povo se encontra. Uma peça fabulosa que com um tema sutil irá explorar, criticar e denunciar aspecto de uma sociedade portuguesa totalmente vinculada e oprimida sob a imposição religiosa e política de uma época. Literalmente um marco na história da Literatura Portuguesa.
Objetivo: O estudo dessa obra se deu através das aulas da disciplina de Literatura Portuguesa, ministradas pela Professora Zilda Ferreira Barbosa e tem como principal objetivo fazer uma análise a partir de uma visão crítica histórica e crítica social que é desempenhada em toda a peça e que o autor priorizou nos seus romances, expondo também justificativas e exemplificações dos conteúdos apresentados
GUERRAS DO ALECRIM E MANJERONA
ANTONIO JOSÉ DA SILVA
Uma verdadeira obra-prima e uma comédia de enganos sob a bandeira de “Alecrim” e “Manjerona” a ópera que é dividida em duas partes, foi representada pela primeira vez no carnaval de 1737 no Teatro do Bairro Alto de Lisboa, e é considerada a ópera lírico-jocosa mais famosa do comediógrafo Antonio José da Silva, um luso-brasileiro que se tornou um escritor profícuo, trazendo por trás de suas obras a sátira sob a sociedade portuguesa da época. “Guerras do Alecrim e Manjerona” tem em sua essência um tema leve, contrapondo-se com a forte visão histórica e crítica-social que o autor sempre apresenta através de seus romances. O excerto sugere que situação apresentada que seja além de objeto de diversão, um objeto de reflexão. Com isso, induz-se o público a refletir sobre o que vê, a pensar a partir da posição do outro e não aceitar passivamente as condições a que estão submetidos.O título da obra já provém do costume dos nobres lisbonenses que se reuniam em Sintra em um passeio com bando de pedras e