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Vamos entrar agora no universo microscópico das células. Para entendermos a sua natureza, vamos estudá-las sob diversos aspectos, mas tendo sempre em mente que o importante é a compreensão da célula como um todo vivo e não uma máquina dividida em setores. As células possuem uma grande diversidade de origens, formas, tamanhos e funções. Esses aspectos representam variações de um mesmo tema, pois muitas estruturas e funções se repetem em todos os tipos celulares. De início, precisaremos conhecer aspectos, como tamanho, forma, volume, relação entre volume e superfície e, também, a durabilidade dos ciclos celulares. Existem dois modelos estruturais de células: o procarionte e a eucarionte, sendo este último do tipo animal e do tipo vegetal. Elas constituem-se em verdadeiras unidades básicas, morfológicas e fisiológicas dotadas de incrível dinâmica e onde a vida se manifesta de forma independente e ativa. Portanto, veremos que as células, como entidades vivas, são dotadas de uma complexidade estrutural e funcional superior, permitindo-lhes uma infinidade de capacidades e transformações que são próprias da vida. Afinal, ainda não se conhece vida sem células. As células são, em sua grande maioria, menores do que a capacidade de resolução do olho humano, portanto só podem ser observadas com o uso de microscópios. A unidade de medida mais comumente empregada para mensurar as células é o mícron, que corresponde à milésima parte do milímetro (1mm : 1000). A maior parte das células animais e vegetais oscila entre 10 e 50 mícrons. Entretanto, podemos encontrar células que fogem desse padrão mediano de tamanho. Uma bactéria esférica, o micoplasma ou PPLO, causadora de uma infecção respiratória em bovinos, é considerada a menor célula conhecida, com apenas 0,1 mícron de diâmetro. Devido a essa dimensão, só é visível ao microscópio eletrônico. Em oposição aos micoplasmas, podemos citar a alga verde Acetabularia que possui forma de um pequeno guarda-chuva, sendo