aladi e caricom

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A tentativa de integrar a América Latina é antiga. Sob a influência da Comunidade Econômica Européia, foi criada, em 1960, por meio do Tratado de Montevidéu, a Associação Latino-Americana de Livre Comércio (Alalc). Seu objetivo era o de, com base em uma zona de livre comércio inicial, que seria implantada em doze anos, criar um mercado comum que abrangesse, num prazo maior, toda a América Latina. No entanto, a Alalc fracassou, e seus objetivos, muito pretensiosos, não foram alcançados. Entre outros fatores, isso ocorreu por causa dos grandes desníveis econômicos entre os países-membros e das medidas protecionistas impostas pelos regimes militares autoritários que predominaram na região desde meados da década de 1960 até os anos de 1980. O comércio exterior continuava predominantemente extra-regional.

Com o fracasso da Alalc, os países da região negociaram, em 1980, um novo Tratado de Montevidéu, que resultou na criação da Associação Latino-Americana de Desenvolvimento e Integração (Aladi). Essa entidade, sediada em Montevidéu (Uruguai), traçou objetivos bem menos pretensiosos: não fixava prazos rígidos para a criação de uma zona de livre comércio, aceitava acordos bilaterais entre países-membros e outras medidas. A Aladi surgiu numa conjuntura bastante desfavorável, início dos anos 1980, a “década perdida” para a América Latina, quando a crise da dívida externa provocou uma grave crise econômica em todo o continente, levando os países a adotar medidas protecionistas para garantir saldos positivos em seu comércio exterior e pagamento dos encargos da dívida externa. Novamente a integração regional ficou prejudicada e foi protelada.

Houve ainda outras tentativas de integração na América Latina, embora menos ambiciosas e mais restritas regionalmente do que a Alalc e a Aladi. Na América Central, foi criado, em 1960, o Mercado Comum Centro-Americano (MCCA), composto por Costa Rica, El Salvador, Honduras e Nicarágua, e no Caribe, o Mercado Comum e Comunidade do

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