al 1.3
Na terceira actividade laboratorial da unidade de Física, calculámos a capacidade térmica mássica de um corpo. Para tal, aplicámos a fórmula:
A função f é a que traduz a temperatura (θ, em ºC) em função do tempo (t, em segundos): f(∆t)=∆θ. É o valor do seu declive (recorda que, em funções afim, como é o caso, g(x) = mx + b, sendo m o declive), obtido pela regressão linear na calculadora gráfica depois de se inserirem nesta os valores de temperatura (θ) medidos nos instantes (t) pedidos, que expressará o quociente entre variação de y ou f(x) (neste caso, a variação de temperatura, ∆θ) e a variação de x (neste caso, o intervalo de tempo, ∆t).
Porque é que no Verão a areia fica escaldante e a água do mar não?
Uma vez que a capacidade térmica de um corpo é a quantidade de energia que é necessário fornecer-lhe para que a sua temperatura suba um grau Celsius (C = Q / ∆θ), para um mesmo valor de energia fornecida (Q), quanto maior for a variação de temperatura (∆θ), menor é a capacidade térmica (C) do corpo.
A areia e a água recebem a mesma quantidade de radiação, pelo que lhes é fornecida a mesma quantidade de energia (Q). Assim, o facto de a temperatura da areia variar mais do que a da água do mar (ficando a areia, por isso, "escaldante") permite-nos concluir que a capacidade térmica da primeira é menor do que a da segunda.
Porque é que os climas marítimos são mais amenos do que os continentais?
Tal como em 1.1, tanto o solo continental como o oceano recebem a mesma quantidade de radiação e, por extensão, a mesma quantidade de energia. Contudo, verificamos que a variação de temperatura do ar em contacto com o solo continental é superior à do ar em contacto com a água do mar (por isso o clima continental, o interior, é caracterizado por grandes amplitudes térmicas e o marítimo é mais ameno). Visto o ar possuir aproximadamente o mesmo valor de capacidade térmica independentemente da sua posição geográfica (conquanto