Aids
Organização das Nações Unidas – ONU no ano 2000. Essa ação vem mostrando resultados positivos, como a diminuição de infecções, além dos avanços nas estratégias de monitoramento do HIV/aids.
O Brasil vem ampliando esforços na luta contra a epidemia e investe no desenvolvimento de ações para a promoção da saúde, a prevenção da infecção e a assistência às pessoas vivendo com HIV/aids.
Estima-se que, no País, cerca de 630 mil indivíduos de 15 a 49 anos de idade vivam com o HIV/aids. De acordo com parâmetros estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde – OMS (BRASIL, 2010a), a epidemia de aids no Brasil é concentrada, apresentando taxa de prevalência da infecção pelo HIV menor que 1% entre parturientes residentes em áreas urbanas (SZWARCWALD, 2008) e maior que 5% em subgrupos populacionais sob maior risco para infecção pelo HIV (BARBOSA JUNIOR, 2009).
Em relação aos subgrupos populacionais de risco acrescido, estudos estimaram taxas de prevalência de HIV de 5,9% entre usuários de drogas ilícitas (usuários de drogas – UD injetáveis ou não injetáveis) (BASTOS, 2009), de 12,6% entre homens que fazem sexo com homens – HSH (KERR, 2009) e de 4,9% entre mulheres profissionais do sexo (SZWARCWALD, 2010). A alta prevalência de HIV nesses grupos mostra a importância das categorias de exposição na dinâmica da epidemia.
O primeiro caso de aids no Brasil foi notificado em 1980. As taxas de incidência no País foram crescentes até a metade da década de 1990 e, a partir de 2002, apresentaram tendência à estabilização, embora em patamares elevados. De 1980 a junho de 2009, foram identificados 544.846 casos de aids no País, sendo que no ano de 2008 foram 34.480 novos casos, com taxa de incidência de 18,2 por 100 mil