aids
No Distrito Federal existem seis unidades prisionais masculinas e uma feminina nas quais há uma equipe de saúde com a função de atendimento básico, compostas por profissionais da Secretaria de saúde conveniada a de Segurança Publica. Atualmente nenhuma das equipes do DF está completa de acordo com o que Portaria estabelece.
Este artigo trata da atuação dos assistentes sociais no centro de Internamento e Reeducação, da Penitenciaria Feminina do Distrito Federal e da Ala de Tratamento Psiquiátrico. Os valores da formação do serviço social enfrentam-se diretamente com o projeto societário da área de Segurança Pública.
A epidemia de aids no Contexto carcerário
A epidemia de aids é um dos mais graves problemas de saúde publica no mundo. Segundo dados do Ministério da Saúde, a epidemia já atingiu 474.273 casos de infectados que acessaram o serviço de saúde, entre 1980 e 2007. A transmissão heterossexual é a principal modalidade de transmissão desde 1993.
O crescimento acelerado da infecção entre mulheres no Brasil vem ganhado visibilidade nos últimos anos. O contagio por sexo diminuiu de 15 homens para uma mulher em 1986, para 15 homens para cada 10 mulheres em 2005.
De acordo com Gonçalves (2002), a feminização da doença decorre por três fatores: Houve um considerável avanço entre a classe pobre e as mulheres dessa classe; a crença de uma relação monogâmica, que as leva a descer na possibilidade de contagio pelo parceiro; e na falta de uso de preservativo, por resistência do companheiro ao uso do mesmo.
A discussão acadêmica e profissional sobre a doença passou a considerar comportamentos de