Falar da população idosa é sempre um tema complicado. Alguns acham que os idosos mereciam mais respeito e mais direitos no meio da população, já outros discordam e falam que os idosos não prestam serviços para a comunidade e que seus direitos foram conquistados, mas não pode passar disso. O fato é que uma grande parte da população brasileira hoje é idosa, cerca de 10,5 % da população total do país segundo o IBGE. Basta olhar os números para perceber que a qualidade de vida das pessoas no Brasil melhorou de uma década para cá, pois houve crescimento de faixa etária, ou seja, as pessoas vivem mais do que viviam antes, consequentemente o pais ganha um maior numero de habitantes idosos. O envelhecimento da população brasileira é reflexo do aumento da expectativa de vida, devido ao avanço no campo da saúde e à redução da taxa de natalidade. Prova disso é a participação dos idosos com 75 anos ou mais no total da população - em 1991, eles eram 2,4 milhões (1,6%) e, em 2000, 3,6 milhões (2,1%). A importância dos idosos para o País não se resume à sua crescente participação no total da população. Boa parte dos idosos hoje são chefes de família e nessas famílias a renda média é superior àquelas chefiadas por adultos não-idosos. O quadro é um retrato do que acontece com os países como o Brasil, que está envelhecendo ainda na fase do desenvolvimento. Já os países desenvolvidos tiveram um período maior, cerca de cem anos, para se adaptar. Um destaque no país no auxilio a terceira idade foi Brasília que foi a primeira localidade a construir uma Subsecretaria para o Idoso, regido por leis que deixam claros os direitos das pessoas mais velhas. Ainda é grande a desinformação sobre o idoso e sobre as particularidades do envelhecimento em nosso contexto social. O envelhecimento humano, na verdade, quase nunca foi estudado. Poucas escolas no país criaram escolas para auxiliar os mais velhos. Uma prova disso é que até um tempo atrás, um medico que quisesse se