Ah lek lek
Sempre fui e continuo sendo grande apreciador do café expresso. Aquele café expresso inventado pelos italianos, líquido e encorpado, cremoso com aquela espuma na superfície e aquele aroma delicioso. Este café expresso italiano só existe porque alguém inventou e projetou a conhecida máquina de café expresso. Para obter a bebida neste padrão, foram investidos muito dinheiro e tecnologia na seleção e preparação da terra, na seleção e aprimoramento da espécie do café, foram analisados o vento, o sol, a chuva e definiram-se as melhores regiões do mundo, entre as quais a famosa região do Cerrado Mineiro, hoje reconhecido como melhor região produtora do "café gourmet".
No entanto, em 99% dos locais que servem o café expresso no Brasil, oferece uma bebida completamente oposta, aguada, xícara feia, vazando no pires. E ainda sempre fazem a famigerada pergunta: É puro ou com leite?
Ora, isto sempre me revolta porque atrás daquele singelo ato de sorver um saboroso café expresso, existe toda uma cadeia de valor agregado que acaba indo por água abaixo por causa de uma pessoa. Ou seja, processos e sistemas se perderam por causa da pessoa.
Agora a correlação com a nossa logística, quando está suportada pelas mesmas três variáveis: PROCESSO – SISTEMA – PESSOA.
O que eu vivencio no meu dia a dia é a observação de que na cadeia de abastecimento, em qualquer ponto que se queira observar, a logística continua apresentando muitas restrições, rupturas e se distanciando cada vez mais dos objetivos que deveriam ser atingidos com a grande quantidade de investimento em tecnologia. E porque a logística não avançou de forma proporcional? Exatamente por causa de pessoa.
E esse é o ponto de convergência do título deste editorial: FORMAÇÃO PROFISSIONAL, desde um operador de empilhadeira, um motorista de caminhão, um separador de pedidos, passando pelo programador de produção, interagindo com vendedores profissionais de marketing, etc. Na grande