Agrot xicos
No Brasil, o consumo de agrotóxicos aumentou, significativamente, nas últimas décadas, transformando o país em um dos líderes mundiais na sua utilização. Entre 1972 e 1998, a quantidade de ingrediente ativo vendido cresceu 4,3 vezes, passando de 28.043 toneladas/ano para 121.100 toneladas/ano. A produção de agrotóxicos é um fator gerador de riscos à saúde do trabalhador rural e dos habitantes do entorno de áreas produtivas, principalmente por conta da exposição. E o cultivo de soja, que inclui o intensivo uso de agrotóxicos, acaba determinando um quadro de exposição ambiental amplificado, no qual os riscos relacionados com o uso desses agentes químicos são extrapolados para além da plantação.
Há também uma grande variedade de produtos disponíveis, com diversos princípios ativos presentes e com formulações comerciais variadas. Portanto, é essencial classificar os agrotóxicos de maneira a facilitar os diagnósticos das intoxicações e estabelecimentos de terapêuticas adequados e medidas de prevenção. Sendo assim, os agrotóxicos são classificados quanto ao químico e tipo de praga que controlam. E os tipos de agrotóxicos são:
1. Inseticidas: Os inseticidas são divididos em:
Organoclorados: Advindos do cloro. Esses tipos de inseticidas, de um modo geral, são extremamente resistentes. Os principais exemplos ativos no mercado são o DDT, Aldrin, Dieldrin e o Heptacloro.
Organofosforados: Advindos do fósforo. Degradam-se mais rapidamente do que os organoclorados. Tem como principais exemplos o Parathion, Malathion e o Phosdrin
Carbamatos: Advindos do carbamato. São tóxicos especificamente para os insetos, não tendo nenhuma eficácia em relação a outros vertebrados
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2. Fungicidas: Divididos em:
Sais de cobre: os de uso mais antigo;
Organomercuriais: Advindos do mercúrio. São Fungicidas de uso exclusivo para sementes.
3. Herbicidas:
Derivados do arsênico;
Derivados do ácido fenoxiacetico.
4. Raticidas (dicumarínicos): utilizados no combate a roedores.
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