Agropecuária
Havia uma rede de sacerdotes, escolhidos entre a nobreza. Suas funções variavam desde a manutenção dos templos, realização de sacrifícios, adivinhações, curas milagrosas, até feitiçarias e oráculos.
A grande maioria dos cultos e cerimônias religiosas dos incas era em homenagem ao Sol.
Os sacerdotes também tinham a função de ensinar e divulgar, junto com historiadores oficiais, os mitos, lendas e histórias sobre o inca.
É interessante notar que existia uma religião para a nobreza e outra divulgada entre a população mais pobre.
Organização Política dos Incas
O Império Inca absorveu as diversas culturas das civilizações preexistentes, colocando-as a serviço da expansão e manutenção do Império.
A vitória sobre os chancas, em 1438 d. C., liderada pelo inca Yupanqui, marcou o início da formação do Império. Ele ocupou quase todo o Peru, chegando até a fronteira do Equador. Seus sucessores expandiram o Império para o altiplano boliviano, norte da Argentina, Chile (Tope Inca) e Equador, até o sul da Colômbia (Huayana capac, 1493-1528).
A expansão foi interrompida em razão da disputa entre dois irmãos, filhos de Huayana: Huascar, que centralizou seu Império em Cuzco, e Atahualpa, sediado em Quito.
A rivalidade entre os irmãos levou o Império a uma verdadeira guerra civil, enfraquecendo-º A vitória de Atahualpa não lhe trouxe vantagens, pois, junto dela, chegaram os colonizadores, liderados por Pizarro, que destruíram todo o Império Inca.
Para controlar seu Império o Estado inca mantinha um constante censo populacional, um instrumento fundamental para o censo era o quipo, uma espécie de elaborada calculadora manual feita de cordões coloridos e nós. Quem realizava o levantamento e a leitura eram os funcionários chamados de quipucamayucus.
Esse imenso Império inca, controlado de perto pelo Estado, precisou de uma infra-estrutura que permitisse a circulação de funcionários, mensageiros, impostos, populações, exércitos, etc.