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PASTAGENS As pastagens são a mais barata e prática fonte de alimento para os rebanhos leiteiros nas regiões tropicais úmidas, como a Zona Bragantina. No entanto, para alimentar eficientemente as principais vacas leiteiras, as pastagens devem fornecer quantidades adequadas de forragem de boa a alta qualidade. Daí, a importância de melhorar cada vez mais as pastagens.

FORMAÇÃO DE PASTAGEM: De forma geral, o processo de formação de pastagem segue as seguintes operações que podem ser efetuadas manualmente ou com uso de maquinário.
1) Limpeza de área: No processo inteiramente manual, a limpeza é feita com o corte da vegetação. No processo mecanizado, as áreas destinadas ao plantio da pastagem são limpas com a lâmina de trator (tombamento e destoca). Os resíduos podem ser reunidos em montes ou leiras.

2) Preparo de solo: Essa operação só é efetuada quando a área foi limpa mecanicamente. Consta de uma aradura seguida de uma ou mais gradagens, para revolver, destorrar e nivelar o solo para o plantio.

3) Adubação: Em sistemas extensivos, normalmente o solo não é adubado na formação da pastagem, principalmente quando a área passou por um pousio e recuperou parcialmente a sua fertilidade. O adubo pode ser aplicado na forma de lanço sobre o solo ou na linha de plantio, quando essa operação for feira com máquina. No plantio de ramas e perfilhos, o adubo pode ser colocado no fundo da própria cova.

4) Plantio:

a. Plantio em Monocultivo – A qualidade da semente é crítica no estabelecimento de pastagem, pois dela depende todo o investimento feito no preparo da área. Nesse caso, o tempo de formação é menor do que quando se usam sementes, entretanto, requer mais mão-de-obra. O tempo de formação, ou seja, do plantio até o início do pastejo regular, varia de 4 a 6 meses, desde que seja feita pelo menos uma limpeza das plantas invasoras.
b. Plantio com Cultura associada: Antes do plantio da pastagem, alguns produtores aproveitam o preparo da área para plantar arroz

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