Agreste pernambucano
A formação da população agrestina tem com caráter a interelação simbólica, estreitadas pelo espaço geográfico do Borborema, atribuindo sentido, na constituição do “homem do agreste”, com suas especificidades, confundidas e inseridas no contexto da formação histórica geográfica de um povo não tão estudado em sua identidade.
A princípio buscaremos um resgata da constituição geográfica do Agreste - designada com a região de transição entre a Zona da Mata e o Sertão nordestino, constituído com uma Mesorregião do nordeste brasileiro, que comporta atualmente por seis microrregiões (Vale do Ipanema, Alto Capibaribe, Médio Capibaribe, Vale de Garanhuns, vale do Ipojúca e o Brejo pernambucano), comportando 71 municípios abrangendo cerca de 24,7% do território pernambucano. Apresenta uma formação geofísica do Planalto da Borborema com uma altitude entre 400 a 800m, mas apresentando regiões mais altas com o exemplo de Triunfo e Garanhuns que chegam até 1000m.
Observando que pela sua própria formação geográfica com relevo de planalto torna a ocupação desta areia de forma mais complicada, junto também que o interesse econômico estava ainda, no começo do século XVIII e final do século XIX, muito focada no litoral com a cana de açúcar, e criação de gado se dava como segunda base, mas com sua formação extensiva – deixando o gado solto no pasto, provoca um fenômeno onde a figura do Vaqueiro se fazia de forma indispensável no processo de organização, já que a forma de recolher e identificar esta gado solto se fazia pela figura deste Vaqueiro, que tinha este proposito com sua principal função.
A própria figura deste vaqueiro esta identificada na constituição de outras regiões como o nosso sertão, com um simbologismo bem característico do homem valente, montado em seu cavalo, com sua roupa de coro para se proteger das plantas da região seca com o caráter xerófito de formação espinhenta, onde a própria roupa de coro se