desenvolvimento no agreste pernambucano
Na última vez que o levantamento foi realizado, em 2002, apenas três municípios eram tidos como produtores: Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe. Eles ainda respondem por 77% das unidades produtivas, mas o mapa do Polo de Confecções foi redesenhado. Hoje, além desses locais, as produções também são realizadas em Brejo da Madre de Deus (7,4% do total), Taquaritinga do Norte (6,3%), Surubim (2,4%), Riacho das Almas (2,2%), Vertentes ( 2,1%), Agrestina (1,6%) e Cupira (0,7%).
De acordo com os dados do Sebrae, no ano passado essas localidades abrigavam 18.803 unidades produtivas, gerando emprego e renda para 107.177 pessoas. A movimentação financeira, com base em 2011, é estimada em R$ 1,1 bilhão. Uma tendência entre as unidades produtivas são os empreendimentos complementares (facções), que respondem por uma fatia expressiva dos estabelecimentos: 8.060, do total de 18.803 fabricantes contabilizados.
“O polo ainda é um importante fator de geração de riquezas para o estado. Além do forte poder de geração de emprego e renda, é importante destacar que 62% dos empregos são ocupados por mulheres. Além disso, 78% dos empregados têm entre 18 e 40 anos. Ou seja, os jovens estão empregados”, afirmou o superintendente do Sebrae-PE, Roberto Castelo Branco.
O carro-chefe da produção pernambucana é a moda feminina. Dos dez municípios pesquisados, oito são focados neste tipo de produto. Agrestina lidera nesse segmento (82% da produção). O ranking é composto ainda por Santa Cruz do Capibaribe (72%) e Taquaritinga do Norte (51%).
A maior parte da produção de peças