Afrodite
A deusa Afrodite sempre amara a alegria e o glamour. Nunca se satisfazia em ser a esposa caseira do trabalhador Hefesto, por isso amou e foi amada por muitos deuses e mortais. Traiu Hefesto, sobretudo com Ares, divindade da guerra, com quem teve, entre outros filhos, Eros (deus da paixão e do amor), Anteros (deus da ordem), Fobos, Deimos (personificações do medo e do pânico) e Harmonia (deusa). Teve também filhos de pais diferentes, todos frutos das suas infidelidades: Hermafrodito (deus que representa os dois sexos), Príapo (deus da fertilidade), Eneias (guerreiro troiano favorecido pelos deuses), Himineu (deus do casamento) e Adónis (jovem muito lindo que tornou-se o símbolo da vegetação que morre no inverno e renasce na primavera).
Afrodite foi consagrada a deusa do amor. Era também símbolo da fertilidade e da beleza corporal. O poder sedutor desta deusa concentrava-se em um cinturão que a tornava irresistível aos olhos de homens e deuses. Foi este mesmo cinturão que um dia a deusa Hera pedira à deusa do amor emprestado para encantar Zeus durante a Guerra de Troia, favorecendo os gregos.
Perséfone era sua principal rival, tanto pela disputa por Adónis quanto no que dizia respeito a quem era a mais bela do Olimpo. Afrodite não admitia que nenhuma outra mulher se comparasse a ela na sua beleza, punindo (somente as mortais) as se atrevessem a comparar a beleza que possuíam com a sua. Exemplos disso foram Psiquê e Andrômeda, severamente castigadas pela vaidosa