Africa e etiopia
Livro de Ryszard Kapuscinski. 2002 (primeira publicação em 1998). O autor, jornalista polonês esteve desde 1957 na região e relata no livro sua experiência de 40 anos como correspondente na África. Faço alguns apontamentos para ajudar no seu trabalho e que acreditam que sejam fundamentais para um financiamento que efetivamente traga mudanças a quem precisa e/ou possa reestruturar o país (elementos culturais e de identidade que devem ser compreendidos para condicionantes e negociações; documentos e informações de interesse; reconhecimento dos movimentos warlords e supostos movimentos pró democracia, liberdade e paz que na verdade fortalecem as desigualdades e guerrilhas):
Cultura e identidade * o povo africano possui mundo espiritual rico e complexo com muita religiosidade. Acreditam em feitiçarias e forças soberbas que fazem com que tenham que migrar, fugir e lutar. Não acreditam em causalidade. * não há individualismo, desde pequenas as crianças compartilham migalhas e viver só é o terror para eles. * o que importa não são as fronteiras entre os países e estados, mas as tribos – para o africano a África não tem fronteiras. E, acredita-se que a sobrevivência de uma dependa da extinção da outra. * “Lagos Plano of Action for the Economic Development of África”, de 1980-00 foi elaborado em 1980 por lideres africanos em Lagos que discutiram formas de tirar o continente da crise. A pergunta feita era: Como salvar a África?
Documentos e Informações
* em 1991, Sadako Ogata, comissário da ONU para refugiados, foi para a Etiópia (Itang). * existe dificuldade de encontrar relatos escritos, pela falta de tradição de escrever memórias, histórias e de tradutores e escritores. Muitos intelectuais saíram da África. * mais de ½ da população da África são crianças, e falta lápis para a educação! * uma das deficiências mais cruciais é a água encanada. * a