Africa Do Sul Atividade Interdisciplinar Historia Geografia Ingle
Profs. Bruno, Rafael e Sirlene
Atividade Interdisciplinar
História
IMPERIALISMO E ÁFRICA
Na segunda metade do século XIX, países europeus industrializados com alto crescimento demográfico e um excedente de capital, camuflados pelo “fardo do homem branco” em sua missão civilizadora, conjuntamente com a “expansão da fé católica”, buscam na África a sustentação de seus mercados consumidores e a fonte da matéria prima para suas indústrias.
Na Conferência de Berlim (1884-85) os países europeus conjuntamente com EUA e Japão, decidem
‘partilhar’ o continente africano sob influência de seus industriais e banqueiros. Zonas coloniais, estabelecimento de fronteiras de influencia das potencias imperialistas, preparando a entrada do capitalismo em sua fase financeira, com a submissão das atividades produtivas e comerciais às instituições financeiras.
Nesse contexto a África do Sul sofreu durante anos a segregação imposta por um governo da minoria branca, o apartheid, que consistia na exclusão e proibição racial de todos negros e os chamados ‘de cor’. Os brancos dominavam a política e a economia do país. Percebemos isso em algumas leis selecionadas abaixo que demonstram a construção dessa política segregacionista:
1913 – 7,5% das terras eram destinadas a 78% da população, enquanto que o restante (92,5%) era destinado aos brancos pela lei de direito a terra.
1923 – Uma lei exclui aos negros o direito à propriedade urbana, reservando apenas as chamadas townships, uma espécie de favelas afastado dos europeus.
1927 – A lei da imoralidade proíbe relações sexuais entre negros e brancos fora do casamento.
Já em 1950 um sistema classificatório dos ‘grupos raciais’, exclui os direitos políticos, aumenta a segregação e mostra um caráter mais policial ao regime, onde os brancos representam 15,6% (2,6 milhões) da população, os ‘de cor’ são 6,7% (1,1 milhão) e negros 77,3% (12,6 milhões) da população total da África do Sul. Ainda neste mesmo ano, no contexto da