Afinal, a tecnologia é azul ou rosa?
Fiz pesquisas relacionadas à mulher e tecnologia, encontrei vários artigos interessantes sobre o tema, com gráficos, estatísticas e diversas opiniões, mas o que me chamou mesmo a atenção foi uma discussão via MSN em que um contato (que, provavelmente irá brigar comigo ao ler este texto) afirma que “o mercado sentiu a necessidade de incluir a mulher na tecnologia, até porque as mulheres são mais consumistas, se uma mulher estiver em dúvida se compra um celular ou não... a dúvida é facilmente resolvida se ela bate de frente com um celular rosinha (...)”. Ok acalmem-se, não precisamos nos rebelar e nem matar o cara, mas convenhamos, ele faz parte da maioria da população que acredita que mulher e tecnologia não combinam. Também é bem comum aliar tecnologia ao consumismo feminino, consumismo existe, ok, mas mulheres não compram tecnologia apenas por consumismo, mas sim consomem pela funcionalidade.
Esse dito desinteresse das mulheres no campo tecnológico faz sentido, é uma questão cultural, durante anos as mulheres ficavam cuidando dos filhos e da casa enquanto os homens iam para o campo cientifico. E por causa dessa desigualdade cultural, as mulheres, tiveram (e tem) que aprender tudo muito rapidamente, o que as torna mais ágeis e mais perspicazes. Desde que ampliaram seu papel na sociedade é possível encontrá-las nas mais variadas áreas de atuação tecnológica, e, (pasmem!) ocupando altos cargos gerenciais, como por exemplo, a administradora de Sistemas Unix do Google em Zurich, Fernanda Weiden, dentre outras.
É claro que essa inclusão da mulher no mercado de trabalho e, consequentemente, no mercado consumidor, causou uma reviravolta na produção das empresas. Quem anteriormente não