Advérbio
Apenas os advérbios de intensidade, de lugar e de modo são flexionados, sendo que os demais são todos invariáveis. A única flexão propriamente dita que existe na categoria dos advérbios é a de grau, a saber:
Relativo:
Superlativo Relativo de Superioridade
Aumenta a intensidade (ex.: longe → longíssimo, pouco → pouquíssimo, inconstitucionalmente → inconstitucionalissimamente, etc.).
Superlativo Relativo de Inferioridade
Diminui a intensidade (ex.: perto → pertinho, pouco → pouquinho, devagar → devagarinho, etc.).
Os advérbios bem e mal admitem ainda o grau comparativo, respectivamente, melhor e pior.
Existem também as formas analíticas de representar o grau, que não são flexionadas, mas sim, representadas por advérbios de intensidade como mais, muito, etc. Nesse caso, existe o grau comparativo (de igualdade, de superioridade, de inferioridade) e o grau superlativo (absoluto e relativo).
Os advérbios da língua portuguesa são invariáveis em gênero e número, porém flexionam-se em grau. Assim como os adjetivos, admitem dois graus: comparativo e superlativo. [4]
Grau Comparativo
Comparativo de Igualdade tão + advérbio + quanto (como)
Carlos fala tão alto quanto Marcos.
Comparativo de Inferioridade menos + advérbio + que (do que)
Carlos fala menos alto do que Marcos.
Comparativo de Superioridade
Analítico: mais + advérbio + que (do que).
Carlos fala mais alto do que Marcos.
Sintético: melhor ou pior que (do que).
Carlos fala pior que Marcos.
Grau Superlativo
Absoluto
Analítico: acompanhado de um adjetivo.
Carlos fala muito alto.
Sintético: formado com sufixos.
Carlos fala