Samba, Carnaval e Futebol. É essa a visão global sobre o Brasil, mas o que o mundo não sabe e a mídia maquia é que nosso país vai muito além. Somos um povo receptivo em contrapartida somos preconceituosos e alienados. Em meio a uma sociedade capitalista, tudo se resume em ganhar, adquirir para o seu próprio bem.Somos apenas o reflexo do poder político brasileiro. Reclamamos de uma gestão corrupta, mas será que temos sido totalmente honestos? Será que não agimos como eles ao furarmos filas, vendermos votos, tirarmos vantagem em cima dos outros? Deixamos de lado nossa preocupação com a ética e moral para nos preocupamos com o último capítulo da novela. De fato, não é isso que queremos para o nosso país. Esperar que a sorte bata a nossa porta é se entregar inteiramente a esse processo de alienação. O brasileiro precisa deixar de se preocupar com a programação das redes de TV e olhar um pouco para o que está a sua volta. Deixar de ser um observador e passar a ser um formador de opinião. Quando falamos da TV, é correto mencionar que existem programas com um alto grau educativo, porém a briga pela audiência faz com que esses “hobbin hods” sejam exibidos em horários inconvenientes para a maioria das pessoas. Mas esse não é o único fator que leva o povo a ser controlado, entretanto, é um forte aliado da classe dominante, porque assim o povo não ouve os críticos, não vê o quadro social do país e termina sendo apenas uma massa sem expressão, sem um caráter ideológico formado e que só tem importância em época de eleição. O povo brasileiro precisa ler, se informar, criar opinião própria, mas tudo tem que ser feito às nossas custas. A julgar pelos nossos políticos, eles nunca darão ao povo a verdadeira oportunidade de aprender e assim observar e contestar a realidade do país. Com ajuda dos veículos de informação, a classe dominante-exploradora quer nos levar ao total anonimato, fazer com que acreditemos que tudo está bem e que somente no futuro vai melhorar. A