Administração
CONFERÊNCIA E PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INTRODUÇÃO
Antes de iniciar a análise, as demonstrações financeiras devem ser examinadas detalhadamente quanto ao aspecto legal e a qualidade das mesmas, fazendo-se os ajustes necessários. O processo de análise, como foi visto na primeira aula divide-se em sete passos: coletar – conferir – preparar – processar – analisar – concluir. Na aula dois foram identificados os relatórios necessários para a realização de uma análise, bem como, foi relembrado como se elabora cada um deles: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração dos Fluxos de Caixa, Notas Explicativas, Relatório de Administração e Parecer de Auditoria. Além de outras informações julgadas necessárias pelo analista.
Sabe-se que há todo um aparato legal e conceitual que orienta os profissionais da área contábil na elaboração das demonstrações contábeis, isto é, do balanço, da demonstração do resultado do exercício, da demonstração das mutações do patrimônio líquido e das demais demonstrações. A legislação comercial, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), o Instituto Brasileiro dos Contadores (Ibracon) são alguns dos responsáveis pela emissão de normas contábeis. Na esfera internacional, o International Accounting Standards Board (IASB) e até a Organização das Nações Unidas (ONU) são exemplos de instituições que têm preocupação com a qualidade das informações e que emitem normas e orientações de natureza contábil.
A preocupação da comunidade financeira internacional com a segurança na interpretação das demonstrações contábeis de bancos levou o chamado G-10, Grupo dos Dez Países mais ricos do mundo (Alemanha, Bélgica, Canadá, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Japão, Reino Unido e Suécia), ao chamado “Acordo da Basiléia”, que em 1988 produziu determinadas regras a serem observadas