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A Psicologia Industrial foi a primeira forma adotada pelo que hoje conhecemos como Psicologia Organizacional, Psicologia do Trabalho, Psicologia Ocupacional ou Psicologia Industrial e Organizacional, variando um pouco o “objeto” construído, mas todas apresentando uma certa regularidade discursiva e convergência no que tange ao objetivo, finalidade social, compromisso ético, alvo das ações, bases teóricas e elementos discursivos .
A Psicologia Industrial remonta sua origem aos cenários norte-americanos e anglo-saxão do início do século XX, quando a revolução industrial já havia se consolidado e o taylorismo começa a entrar em cena e a fornecer resultados positivos ao aumento de lucratividade das industrias através de controle mais elaborado do processo produtivo e aumento da eficiência.
Neste momento a psicologia buscava se firmar como ciência, distanciando-se da filosofia e fisiologia tendo como pilares o behaviorismo, o funcionalismo e a psicologia das diferenças individuais.
Nesse contexto a Psicologia voltada para o trabalho surge, atrelada aos interesses das indústrias. O primeiro livro de Psicologia do Industrial foi Psychology and industial efficiency, de Hugo Münsterberg, e apresentava o estudo da produtividade (output) em função do esforço (input).
Neste início a Psicologia Industrial procurava medir o limite de esforço dos trabalhadores, para assim criar quotas de produção; se encarregava das práticas de seleção e colocação profissional, além da orientação vocacional baseada em testes e estudos sobre condições de trabalho visando aumentar a produtividade.
Em 1924, com os estudos de Hawthorne houve uma mudança na forma de encarar as relações de grupo através da introdução do estudo das Relações Humanas, mas não necessariamente uma mudança nos processos de produção, apenas acrescentando uma nova forma de entender a forma como as relações informais trabalhavam junto às relações formais e técnicas do trabalho e são capazes de