Administração
Para Drumond (1995) a Contabilidade é um das ciências mais antigas e não surgiu em função de qualquer tipo de legislação fiscal ou societária, nem embasada em princípios filosóficos, ou em regras estipuladas por terceiros, mas pela necessidade prática do próprio gestor do patrimônio, normalmente seu proprietário, preocupado em elaborar um instrumento que lhe permitisse, entre outros benefícios, conhecer, controlar, medir resultados, obter informações sobre produtos mais rentáveis, fixar preços e analisar a evolução de seu patrimônio. Esse gestor passou a criar rudimentos de escrituração que atendessem a tais necessidades.
Para Drumonnd (1995) o neoconsitmo em 1914 restituiu à contabilidade o seu verdadeiro objeto: a riqueza patrimonial e, em conseqüência, trouxe grande avanço para o estudo da análise patrimonial e dos fenômenos decorrentes da gestão empresarial, tendo surgido como um movimento contrário ao personalista, defendendo a valorização das contas.
Schmidt (2000) nós mostra que o Decreto Lei N. º 2627 de 1940, instituiu a primeira Lei das S/A, estabelecendo procedimentos para a Contabilidade como: a) regras para a avaliação de ativos, b) regras para a avaliação e distribuição de lucros, c) criação de Reservas, d) determinação de padrões para a publicação do Balanço, e) determinação de padrões para a publicação dos lucros e perdas.O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), através da Resolução CFC 321/72 passou a adotar os Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos como normas resultantes do desenvolvimento da aplicação prática dos princípios técnicos emanados da contabilidade, visando proporcionar interpretações uniformes das demonstrações contábeis. Conforme Resolução do CFC N. º 750/93 (Conselho Federal de Contabilidade), considerando o patrimônio da entidade como objeto da contabilidade são identificados sete princípios da contabilidade que são: Princípio da Entidade, Princípio da Continuidade, Princípio