administração
A próxima revolução da informação vai abranger todas as organizações importantes da sociedade moderna. Mas começou e teve um impacte mais profundo no terreno dos negócios, forçando os executivos a redifinir o que é a empresa e o que deveria ser. A empresa passou a ter como principal função a «criação de valor e de riqueza» que, por sua vez, impulsionou o actual debate sobre a sua «propriedade» isto é, para quem é que cria valor e riqueza. Contudo, apesar da sua importância a próxima revolução da informação tem sido largamente ignorada pelo establishment da informação. Em parte, porque teve início no departamento que os gestores de tecnologia de informação tendem a ignorar e a desprezar: a contabilidade.
TI produzem dados, não informações
Em 1950, julgava-se que o novo milagre chamado computador destinar-se-ia principalmente aos cálculos científicos, tendo como mercados, por exemplo, a astronomia ou o sector militar.
Um número reduzido de pessoas (entre as quais me incluo) argumentou que o computador teria aplicações importantes no campo dos negócios. Contrariando a opinião corrente (nomeadamente a da toda-poderosa IBM) o grupo de dissidentes defendia que os computadores seriam mais do que uma máquina de calcular veloz destinada a trabalhos de rotina como o processamento de salários ou dos gastos gerais. Mas todos os não conformistas (incluindo Russel Ackoff, John Diebold e J. W. Forrester) estavam de acordo num aspecto: o computador iria revolucionar o trabalho da gestão de topo.
Não podíamos estar mais