Administração
Empreendedorismo do bem-estar, qualidade de vida e sustentabilidade
Jorge Eduardo Antunes da Silva desde criança acompanhou os pais que empreenderam diferentes negócios. Aprendeu, entre outras coisas, que a dedicação de corpo e alma é fundamental para o sucesso, bem como a aplicação lógica e racional dos recursos disponíveis. Observando seus pais definirem metas, executarem conforme o planejado e ainda corrigirem os seus erros, foi que percebeu que empreender não depende apenas de boas ideias.
“Naquela época, já gostava de fazer cálculos. Aprendia com a minha mãe a ter flexibilidade, jogo de cintura e a enxergar o que era melhor. Também que, se fosse necessário, deveria mudar tudo em busca da excelência. De produtos e serviços a processos de trabalho e políticas de negócio.”
“A convivência com a minha família e diversos empresários foi muito instrutiva para o despertar do empreendedorismo.” Mas foi durante a adolescência, tendo a oportunidade de ler alguns livros marcantes, que passou a ter alma de viajante, inspirado, por exemplo, no comportamento de Marco Polo, Infante Dom Henrique, Pedro Álvares Cabral, Cristóvão Colombo, Vasco da Gama, e João Garcia, considerado um dos maiores símbolos da aventura em Portugal, por ter escalado o Monte Everest. Outras fontes de inspiração foram Beryl Markham, a primeira aviadora profissional da África, Théodore Monod, naturalista viajante à maneira dos enciclopedistas do século XVIII, e Jacques-Yves Cousteau, inventor do mergulho autônomo, que revelou ao mundo a vida silenciosa e luxuriante dos oceanos. Mas quando perguntado sobre quem o influenciou a ser empreendedor, é enfático em dizer que suas principais referências e fonte de inspiração foram os pais, Arlindo e Maria da Glória. Com 10 anos de idade Jorge já trabalhava no armazém da família, adquirindo iniciativa, experiência, e ouvindo conselhos e práticas de negócio.
“Meus pais enveredaram pelo caminho do empreendedorismo em 1947. Eu sempre