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Os esteroides anabólicos, mais conhecidos como anabolizantes, são substâncias derivadas da testosterona, que é o hormônio sexual masculino. Atualmente, vêm na forma sintética, produzida em laboratórios. Embora prejudiquem a saúde, são comercializados licitamente em farmácias e drogarias e, ilicitamente, em algumas academias de ginástica e de musculação, por meio do narcotráfico.
A cada ano, os anabolizantes arrastam um número enorme de usuários. São jovens e adolescentes , que acham que podem ficar mais bonitos, usando essas drogas e “malhando” nas academias, onde o objetivo primeiro seria cuidar da saúde e não apenas do embelezamento. O objetivo é ficar grande e forte para impressionar as mocinhas, simplesmente porque vivemos em uma sociedade onde só tem vez o mais alto, o mais forte, o mais bronzeado e o mais bonito. “Essa procura exacerbada pelo excesso muscular, resultado de hipertrofia dos músculos, é um sinal de desespero e de insegurança dos jovens. A preocupação quase doentia pelo aumento da massa muscular resulta de uma decepção do jovem com o seu próprio físico”, afirma Cid Martins Batista, professor do curso Drogas Não! Para Jovens e Adolescentes, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas. Além dos jovens, outros grupos usam os esteroides, são os fisiculturistas, que frequentam as academias com o definido objetivo e os atletas, que desejam, a qualquer preço, melhorar o seu desempenho nas competições esportivas. Todos com o conhecimento dos efeitos colaterais, que podem afetar gravemente sua saúde, até mesmo ocasionar disfunção sexual. No entanto, continuam a consumir anabolizantes, pois para eles, atletas, estes aumentam sua concentração, aspecto favorável em determinadas provas, durante as competições esportivas, principalmente as de curta duração, como corridas de 100 e 200 metros, saltos de extensão e de altura e levantamento de peso. Após mais ou menos três semanas de uso de